O principal problema natural enfrentado pela caatinga é o regime incerto de chuvas, que faz com que vários rios sequem no verão. Já os problemas causados pelos humanos é a intensificação da seca pelo aquecimento global, a desertificação causada pelo fato de tirarem a camada natural de vegetação, que também causa laterização e lixiviação.

Caatinga: Um domínio Brasileiro

A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. São mais de 826 mil quilômetros quadrados de área, englobando parte do Ceará, Bahia, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Sergipe, Alagoas e Minas Gerais. Entre as cerca de 400 espécies típicas da região, destacam-se o juazeiro, xique-xique, pereiro, sabiá, jurema, catingueira e mandacaru. A caatinga também pode ser considerada a mais densamente povoada entre as regiões do semi-árido, com uma população de aproximadamente 22 habitantes por quilômetro quadrado.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fauna e Flora, anfíbios répteis aves invertebrados e mamíferos da Caatinga.

Como conseqüência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA . Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção . Quanto à fauna, os felinos ( onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio ( veado catingueiro e capivara ), as aves ( ararinha azul , pombas de arribação ) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.

Biodiversidade da caatinga, ecossistema, espécies ameaçadas de extinção, Plantas ameaçadas de Extinção na Caatinga.

Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro , a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula , o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos , ovinos , bovinos e muares . Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbú , o araticum , o jatobá , o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira , a braúna , o quatro-patacas , o pinhão , o velame , o marmeleiro , o angico , o sabiá , o jericó , entre outras.Porém, este patrimônio nordestino encontra-se ameaçado. A exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a ocupação do semi-árido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem, e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação . Estes números conferem à caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Tom da Caatinga


Dia 20 de Abril

Instituído através de decreto presidencial, de 20 de agosto de 2003, o 28 de abril foi escolhido em homenagem ao primeiro ecólogo do Nordeste brasileiro e pioneiro em estudos da caatinga, o professor João Vasconcelos Sobrinho. Durante muito tempo pensou-se que a caatinga fosse um ecossistema pobre, por isso a escassez de estudos sobre ela.

O patrimônio biológico da caatinga não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo além do Nordeste do Brasil. Inclui áreas do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o Norte de Minas Gerais. São espécies nativas da caatinga ''barriguda'' (Cavanillesia arborea), amburana, aroeira, umbu, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro. A fauna nativa inclui o sapo-cururu, asa-branca, cotia, preá, veado-catingueiro, tatu-peba, sagüi-do-nordeste e cachorro-do-mato.

No entanto, o estudo minucioso da caatinga não trouxe boas notícias. Os pesquisadores constataram que esse é o terceiro ecossistema brasileiro mais degradado, atrás apenas da Mata Atlântica e do cerrado. 50% de sua área foram alterados pela ação humana, sendo que 18% de forma considerada grave por especialistas. A desertificação, encontrada principalmente em áreas onde antes se desenvolvia o plantio de algodão, apresenta-se bastante avançada.

Além do desmatamento, um sério problema enfrentado por esse domínio é a caça aos animais, única fonte de proteínas dos sertanejos que residem na área. A percentagem das áreas de caatinga protegidas por reservas e parques é ínfima: 0,002%, segundo o Ministério do Meio Ambiente. "Precisamos mudar esse patamar de proteção para não perdermos espécies que ocorrem apenas na caatinga", declarou a diretora de Áreas Protegidas do Ministério, Inah Simonetti.

O Ministério do Meio Ambiente já declarou seu interesse em transformar a caatinga em patrimônio nacional e assumir para si a responsabilidade da proteção. Que o gesto não sirva apenas como um reconhecimento tardio pelo governo do único bioma exclusivamente brasileiro.

Fonte: Noolhar

segunda-feira, 3 de maio de 2010


A maior parte da população local sobrevive às custas de uma agricultura insipiente, de um extrativismo vegetal pobre e de uma pecuária irrisória. Existe a pecuária bovina e a pecuária caprina, sendo esta mais importante que a outra. As cabras tiram seu sustento dos brotos das plantas e até de raízes que buscam cavando com seus cascos. Ovinos deslanados também são criados como alternativa.
Por outro lado, o aspecto agressivo da vegetação contrasta com o colorido diversificado das flores emergentes no período das chuvas, cujo índice pluviométrico varia entre 300 e 800 milímetros anualmente. A Caatinga apresenta três estratos: arbóreos (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). Contraditoriamente, a flora dos sertões, constituída por espécies com longa história de adaptação ao calor e à secura, é incapaz de reestruturar-se naturalmente se máquinas forem usadas para alterar o solo. A degradação é, portanto, irreversível na Caatinga. No meio de tanta aridez, a Caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo.

SOLO: O solo é raso e pedregoso, o que torna a agricultura uma prática difícil na região. Existem algumas manchas de solo que podem ser aproveitadas pela agricultura, e hoje em dia, com uma forte irrigação e correção do solo (pois este em geral é ácido) planta-se café, manga e outras frutas com grande sucesso.

CLIMA:
clima semi-árido, com chuvas irregulares. Apresenta duas estações não muito bem definidas: uma quente e seca, e outra quente e com chuvas. Na estação seca a temperatura do solo pode chegar a 60 ºC. O sol forte acelera a evaporação da água das lagoas e rios que, nos trechos mais estreitos, secam e param de correr. O cenário árido é a descrição da Caatinga, que na língua indígena quer dizer Mata Branca, durante o prolongado período de seca correspondente ao inverno. É comum a estação seca se prolongar o que provoca grande mal à população do local.

Curiosidades sobre a Caatinga



-Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata), tinga (branca) = mata branca)

-É o único bioma exclusivamente brasileiro, grande parte de seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do mundo.

-A Caatinga compreende quase 10% de todo território nacional, com aproximadamente 740 000km².

-Uma área da caatinga mais conservada pode abrigar cerca de 200 espécies de formigas, enquanto nas mais degradadas há de 30 a 40.

-Cerca de metade da paisagem da Caatinga for deteriorada pela ação do homem.

De de 15 a 20% do bioma estão em alto grau de degradação (com risco de desertificação).

-Ela se localiza em todo território Nordestino.

Principais problemas da Caatinga

Os principais problemas da Caatinga são a pluviosidade baixa, falta de água na superfície, período seco muito longo e temperaturas altas. Mas apesar de tudo a Caatinga é muito rica, só chover que começa nascer plantas. A vegetação é rica em leguminosas que são ricas em proteína e conseguem manter sua fauna. Sempre foi assim? Não, devido os desmatamentos no Brasil colônia esta região perdeu seu equilíbrio ecológico.

sábado, 1 de maio de 2010

A Caatinga(mata branca, do tupi-guarani), existente apenas no território brasileiro, extende-se por mais de 734.478 quilômetros quadrados, cerca de 10% do território nacional, presente na maior parte dos estados nordestinos brasileiros.
Atualmente tem quase 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, embora a ação humana já tenha alterado 80% de sua cobertura original.
Queridos internautas,

Iniciamos este blog com a intenção de levar mais informações, aos interessados, sobre o bioma Caatinga.

Assim, abrindo mais um espaço acessível a comentários e discussões sobre o assunto.

Sintam-se bem vindos e a vontade para sugerir e criticar nosso trabalho.